
“ Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas. “ (Antoine de Saint-Exupéry)
Um erro. Um ato mal pensado, irracional, inocente talvez. Basta um passo em falso para que o nome suma, e todo o histórico de vida desapareça. É simples de entender, e quando acontece, é tão rápido quanto um carro na corrida de F1. Ao fechar os olhos no ato involuntário de piscar, e quando voltar a abri-los, pronto, já foi, a borracha do erro se concretizou e apagou.
A grande questão por trás disso é, se a confiança, um dos sentimentos indispensáveis para um bom relacionamento, some de cara, logo na primeira atitude equivocada, como fazer para consertar o estrago? Na realidade, tem como?
Talvez pela posição que me encontro, essa solução não esteja dentro do meu campo periférico de visão. Então, torno-me vazia quando tento encontrar uma maneira de provar que os erros são o caminho para o certo, e que a falta de confiança de terceiros nada mais é, senão um impulso para a desistência.
Errar faz parte da dádiva que é viver. No entanto, pagar por isso, também.